Vi um comentário de uma foto no
facebook e não deu para segurar, tenho que compartilhar com vocês!
A foto mostrava uma linda menininha com marquinhas de picada de mosquito pelas perninhas e rosto (na verdade era uma alergia, como a mãe explicou depois).
Uma das pessoas que viu a foto, postou o seguinte comentário : "
Mosquito malvado!".
O que poderia ter passado desapercebido, me acendeu uma lâmpada amarela gigante :
CUIDADO ao atribuir a culpa à coisa/pessoa/mundo exterior!
Se a menina está com aquelas marquinhas, imaginemos que fossem de mosquito, a
culpa não é do mosquito.
Outro exemplo:
A menina aprendendo a andar , bate a cabeça na quina da mesa e desaba em choro.
O vovô dá um tapa na mesa e diz "mesa boba, bateu na cabeça da minha neta!"
Se a menina bateu a cabeça,
a culpa não é da mesa.
Se mais tarde desabrochar uma moça de psique frágil, que acha que todos estão errados e que ninguém a entende, não me venha perguntar de onde vem isso...
Por isso, ajude também com serenidade a criança a se acalmar. Não demonstre desespero diante do sangue que escorre. É só sangue. Não sublinhe o que não deve ser sublinhado. Pelo contrário, permita que o fluxo que traz harmonia e que vem soprado em abundância pela natureza reestabeleça-se no local.
Elogie a criança quando perceber que se acalmou :
"
Muito bem, você fez bom trabalho em se acalmar. Agora tudo ficará mais fácil!"
Cabe à nós, responsáveis pelas crianças, transmitir ferramentas para ser uma pessoa forte. A criança tem que, após poucos, tomar cuidado e se sentir responsável por si.
No caso da mesa, depois que a criança se acalmar, leve ela ao "local do crime" e mostre onde bateu e, com muito amor no coração, peça que tome mais cuidado quando passar por ali, por que a mesa vai continuar ali. Fale devagar, olhando nos olhos da criança.
Aproveito para complementar com a ideia de dar mensagens positivas, sempre.
Ao invés de dizer aos berros "
cuidado, você pode cair da cadeira", prefira dizer com tranquilidade "
olhe bem onde você está, pois aí do seu lado a cadeira acaba".
beijos maternais , mesmo que doloridos, digamos ... beijos fortes!
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