domingo, 8 de abril de 2012

o que - e com quem - falar sobre seu filho

Você já recebeu uma visita inesperada em casa e precisou se desculpar pela bagunça como alguns brinquedos no chão ou uma pequena quantidade de louça na pia?

O visitante não teria sequer prestado atenção na bagunça se você não tivesse gasto seu tempo apontando para ela. Claro que todos nós temos uma parte da casa bagunçada de vez em quando ou sempre e não queremos que as pessoas vejam. No entanto, apontar para a bagunça, falando sobre isso acaba atraindo mais atenção e isso é o oposto do que desejamos.

Perceba que:

  1. A pessoa provavelmente não está preocupada com a desordem em seu espaço a menos que seja perigoso ou o afete de alguma forma;
  2. A pessoa pode até não perceber isso a menos que você mostre e chame a atenção para isso. Respire e gaste esse tempo falando sobre algo que você queira destacar em sua casa."




Mamãe e Simpatizantes, guardadas as proporções, peço que reflita sobre o que você fala sobre a sua criança (desde a fase intra-uterina) por aí.

Tem gente que fala sobre toda a "bagunça" na frente da criança, sublinhando o que não deve ser sublinhado.

Você vai me dizer:

_"Mas meu filho tem só 2 anos, não vai entender que falei para minha vizinha que ele fez cocô na calça e me deu um trabalhão para limpar"

Depois temos um adulto com problemas para eliminar seus "excessos" e não sabemos de onde vem isso.

Sua vizinha, colega de trabalho, atendente de supermercado, ... , não vai poder ajudar em nada no processo educacional de seu filho. Eu garanto isso pra você.
Quando alguém, que não é da equipe que atua diretamente com seu filho (professora, babá , avó, marido) perguntar como está seu filho, fale das coisas boas ou simplesmente sorria e diga:

_"Tá tudo beleza!"

Independente de seu filho estar presente ou não.
Por outro lado, faça um constante contato , sem a presença da criança com todos os que têm relação constante e profunda com a criança. Torne este grupo um time . Promova um intercâmbio de informações. Trabalhem unidos na busca conjunta de resultados e progressos.

Mande, por exemplo um bilhetinho na mochila da escola contando como foi o dia da criança enquanto não esteve na escola. A professora poderá dar continuidade, enviando informações para mãe sobre as atividades, desempenho e dificuldades da criança. Assim, vida na escolinha e fora dela não fica como vidas paralelas e sim uma que complementa a outra.

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